BBB - Bom, bonito e barato

Assista na íntegra

Baixe ao lado o PDF exclusivo da apresentação

Webinário realizado dia 12/06/20 através do Youtube da Planta.vc.

Ministrado pela engenheira de alimentos,
Sandra Mian

Destaque do Webinário

BBB – BOM, BONITO E BARATO

Ideias para transformar ingredientes simples e baratos em pratos incríveis.

 

  1. Começar com uma interação e a pergunta “qual a comida mais cara do mundo?” A resposta: “aquela que a gente compra ou faz e joga fora”. Eu gostaria de começar falando um pouquinho em sustentabilidade e mostrar que economizar e reutilizar ingredientes não é coisa de pobre, ao contrário, é coisa de gente chique, muito chique e que sabe das coisas. A ideia aqui é começar a mostrar que quem faz o ‘chic’ ou o charme da comida são eles e não o preço que se paga em um item. Isso prepara o espírito para que ninguém se sinta pobre por usar o BBB.
  2.  
  3. “O que é luxo?” seria a segunda pergunta. E daí vou explicar que o que é luxo pra uns é coisa corriqueira pra outros. Exemplo: durante a colonização das províncias marítimas do Canadá (e até bem pouco tempo!) os trabalhadores exigiam no contrato de trabalho – pasmem!!! – que só aceitariam comer lagosta no máximo 3 vezes por semana. Lagosta era o que havia de mais barato … e daí os homens queriam era comer carne de vaca de vez em quando. Ou seja, até lagosta enjoa e vira “carne de vaca”.
  4.  
  5. CUCINA POVERA = COZINHA RICA DE GENTE POBRE. O que faz a cozinha pobre dos camponeses historicamente ser uma das mais ricas em sabores, texturas, inovação e criatividade. A necessidade faz a ocasião. A disponibilidade limitada de recursos (poucos ingredientes, sazonais, POUCA CARNE OU PROTEÍNAS ANIMAIS) fez com que a criatividade desses povos fosse mais trabalhada que em outros aonde a carne abunda. Vejam o exemplo dos pampas: só há churrasco e as variedades de pratos são bem poucas. Idem os texanos. Já os povos em que os recursos em termos de CARNES são escassos usam e abusam de tudo o que há a disposição pra criar novos sabores já que comer só arroz ou só macarrão ou só polenta cansa. Os alimentos secundários e os complementares são usados com maior criatividade e harmonia, de forma instintiva e usando os conhecimentos ancestrais, de forma a garantir uma alimentação equilibrada.
  6.  
  7. Atividade Interativa: perguntar quais os ingredientes mais caros para eles. 
  8.  
  9. Outra atividade interativa: quais os ingredientes hoje mais baratos – tanto frescos quanto industrializados ou semi-industrializados. 
  10.  
  11. Uma viagem pelas cozinhas camponesas, principalmente da Europa mas também um pouquinho da Ásia, África e Américas: mostrar com exemplo e imagens bem bonitas como foram criadas algumas das receitas mais famosas do mundo, como o caldo verde português com broa de milho, ovos shakshouka do Marrocos, tacos e tamales do México, soupe à l’oignon da França, fondue au formage da Suíça, pasta aglio e óleo da Itália … etc, etc.
  12.  
  13. A partir dos inputs dados – ingredientes mais caros e os mais baratos – e outros que eu usaria caso eles não se lembrassem (estou pensando muito em sardinha e atum enlatado, linguiças, etc) começar a discorrer o que poderia ser feito de forma a criar pratos BOM-BONITO-BARATO.
  14.  
  15. Como ‘esticar’ as proteínas animais e principalmente a carne (ingrediente mais caro).
  16.  
  17. Algumas ideias para cozinhar sem carne.
  18.  
  19. Os toques que fazem toda a diferença (E AQUI A INDÚSTRIA DEVERIA ESTAR OUVINDO ATENTAMENTE…): como usar ervas, especiarias, condimentos e outros pequenos ‘segredos’ para criar pratos incríveis. Em geral esses coadjuvantes são mais caros mas usados em pequenas porções e duram bastante. Infelizmente muitas vezes são vendidos em embalagens grandes … e é aí que a indústria deveria repensar muita coisa.

Na mídia

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Ideias para transformar ingredientes simples e baratos em pratos incríveis.

 

  1. Começar com uma interação e a pergunta “qual a comida mais cara do mundo?” A resposta: “aquela que a gente compra ou faz e joga fora”. Eu gostaria de começar falando um pouquinho em sustentabilidade e mostrar que economizar e reutilizar ingredientes não é coisa de pobre, ao contrário, é coisa de gente chique, muito chique e que sabe das coisas. A ideia aqui é começar a mostrar que quem faz o ‘chic’ ou o charme da comida são eles e não o preço que se paga em um item. Isso prepara o espírito para que ninguém se sinta pobre por usar o BBB.
  2.  
  3. “O que é luxo?” seria a segunda pergunta. E daí vou explicar que o que é luxo pra uns é coisa corriqueira pra outros. Exemplo: durante a colonização das províncias marítimas do Canadá (e até bem pouco tempo!) os trabalhadores exigiam no contrato de trabalho – pasmem!!! – que só aceitariam comer lagosta no máximo 3 vezes por semana. Lagosta era o que havia de mais barato … e daí os homens queriam era comer carne de vaca de vez em quando. Ou seja, até lagosta enjoa e vira “carne de vaca”.
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  5. CUCINA POVERA = COZINHA RICA DE GENTE POBRE. O que faz a cozinha pobre dos camponeses historicamente ser uma das mais ricas em sabores, texturas, inovação e criatividade. A necessidade faz a ocasião. A disponibilidade limitada de recursos (poucos ingredientes, sazonais, POUCA CARNE OU PROTEÍNAS ANIMAIS) fez com que a criatividade desses povos fosse mais trabalhada que em outros aonde a carne abunda. Vejam o exemplo dos pampas: só há churrasco e as variedades de pratos são bem poucas. Idem os texanos. Já os povos em que os recursos em termos de CARNES são escassos usam e abusam de tudo o que há a disposição pra criar novos sabores já que comer só arroz ou só macarrão ou só polenta cansa. Os alimentos secundários e os complementares são usados com maior criatividade e harmonia, de forma instintiva e usando os conhecimentos ancestrais, de forma a garantir uma alimentação equilibrada.
  6.  
  7. Atividade Interativa: perguntar quais os ingredientes mais caros para eles. 
  8.  
  9. Outra atividade interativa: quais os ingredientes hoje mais baratos – tanto frescos quanto industrializados ou semi-industrializados. 
  10.  
  11. Uma viagem pelas cozinhas camponesas, principalmente da Europa mas também um pouquinho da Ásia, África e Américas: mostrar com exemplo e imagens bem bonitas como foram criadas algumas das receitas mais famosas do mundo, como o caldo verde português com broa de milho, ovos shakshouka do Marrocos, tacos e tamales do México, soupe à l’oignon da França, fondue au formage da Suíça, pasta aglio e óleo da Itália … etc, etc.
  12.  
  13. A partir dos inputs dados – ingredientes mais caros e os mais baratos – e outros que eu usaria caso eles não se lembrassem (estou pensando muito em sardinha e atum enlatado, linguiças, etc) começar a discorrer o que poderia ser feito de forma a criar pratos BOM-BONITO-BARATO.
  14.  
  15. Como ‘esticar’ as proteínas animais e principalmente a carne (ingrediente mais caro).
  16.  
  17. Algumas ideias para cozinhar sem carne.
  18.  
  19. Os toques que fazem toda a diferença (E AQUI A INDÚSTRIA DEVERIA ESTAR OUVINDO ATENTAMENTE…): como usar ervas, especiarias, condimentos e outros pequenos ‘segredos’ para criar pratos incríveis. Em geral esses coadjuvantes são mais caros mas usados em pequenas porções e duram bastante. Infelizmente muitas vezes são vendidos em embalagens grandes … e é aí que a indústria deveria repensar muita coisa.

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