Como o Design Thinking pode ser incorporado no seu dia a dia de inovação?

#plantavc #cynthia

Olá pessoal, tudo bem?

Subiu vídeo novo no canal da Planta e claro, uma matéria super completa para vocês.


Como o Design Thinking pode ser incorporado no seu dia a dia de inovação?


 É cada vez mais comum pensarmos no modelo “human centric” para inovação. Entretanto, quanto disso é de fato colocado em prática? Qual o peso que damos para a observação em campo e das atitudes versus pesquisas quantitativas?

Em nosso artigo anterior (LINK), trouxemos diferentes perfis comportamentais do consumidor, o que ele busca.  Acreditamos que ao colocar o consumidor no centro, as ideias campeãs surgem, a partir de um processo colaborativo que vai iterando até de fato solucionar um problema real do consumidor.


É aí que entra a abordagem do Design Thinking (DT), que reúne 3 características para uma ideia de sucesso no mercado:

1) Atender um Desejo do consumidor,

2) Ser tecnicamente possível

3) Ser financeiramente viável.

  

Todo o processo do DT é baseado em empatia, colaboração e experimentação! Ele pode ser exemplificado no modelo de duplo diamante, pois a imagem de 2 diamantes unidos traduz as fases de3sse processo, que se inicia primeiro abrindo a mente, segundo convergindo pensamentos, terceiro abrindo novamente com o processo de ideação e prototipagem, para finalmente convergir em testes e iterações. Dentro do duplo diamante estas etapas podem ir e vir de acordo com   o feedback do usuário. Na escolha Echos, onde fiz minha especialização, as etapas são dividias em:

  1.  Entendimento

No início de um projeto, é comum queremos encontrar soluções, mas o DT propões rever o problema, e entender melhor sua natureza, revendo pressupostos e até desapegar-se deles. Por isso deve ser um momento de ampliar a visão, de exploração de dados, entendimento do cenário, ir atrás do que estiver à mão, que pode ser feito por meio de mapas mentais, desk research, exploração de pesquisas e relatórios existentes. É também interessante colocarmos na mesa o que não sabemos ainda.

  1. Observação.

Após entender o cenário, é hora convergir indo pra campo ter a sua percepção, de forma empática.  Aqui é ideal que você converse com   pessoas que fazem parte do contexto do seu projeto, além de observar, ouvir e viver experiencias, sem julgamentos. É hora de entender as necessidades, emoções e motivações pelas quais as pessoas agem de alguma maneira e fazem suas escolhas. Aqui um roteiro de entrevista ou campos de observação, do que você viu, sentiu são interessantes, sob a ótica biopsicossocial e cultural do ser humano.

  1. Ponto de Vista

Aqui é um momento delicado do diamante. Após toda sua pesquisa, é hora de convergir todos estes dados para redefinir o desafio / problema. É o momento de amarrar tudo o que foi achado até ali. Pensar em cenários análogos podem ajudar a redefinir esta pergunta que em geral começa com o famoso “Como podemos……”.

 

  1. Ideação

Chegou a hora tão esperada e, às vezes, até antecipada em etapas anteriores: de trazer soluções para o problema. É a hora da chuva de insights. Os insights preveem a ideia, ou seja, é tudo, absolutamente tudo aquilo obvio ou não, que se tem em mente sobre aquele desafio.

Para isso aplicamos o brainstorming, primeiramente individual, em que a quantidade de ideias importa muito. Depois, é hora de selecionar de forma colaborativa, buscando sinergias e a construção em cima da ideia do outro.

  1. Prototipagem

É hora que as ideias ganham vida!

O protótipo é algo capaz de causar uma experimentação da ideia antes mesmo da solução existir, logo é importante observar o efeito que gera no usuário. Para prototipar, você pode usar storyboards, simulação teatral, uma apresentação em slides, um desenho, ou mesmo um mokup.

  1. Teste

Este é o momento da validação, de colocar em prova com o usuário/ consumidor o que foi idealizado. É importante perceber como reagem, se compreendem, e pedir feedback. para torná-lo melhor. O mais importante de tudo, descubra se o seu protótipo é desejável. Observar improvisos, novas oportunidades e novos usos.

  1. Iteração

Importado do universo da tecnologia, o termo iterar vem trazer as adaptações, é o famoso formato beta procurando ser alfa. Iteração é refinar as soluções, levando-as para o próximo nível. É considerado um ciclo de iteração, pois as etapas de prototipagem e teste podem se repetir várias vezes para validar a solução. Ou seja, o duplo diamante pode ser aberto e fechado por diversas vezes, até que o processo de inovação finalmente se realize.

 

Espero que entender mais sobre o duplo diamante do Design Thinking tenha deixado mais clara a ideia de inovação centrada no ser humano, ou seja no usuário, no consumidor. Quando o consumidor enxerga valor na solução apresentada e passa a usá-la é porque o processo de DT funcionou.  É um processo que pode ser mais curto, em sprints, ou mais longo, a depender da complexidade.  

 

 Agora conta para gente, qual último produto você precisou redefinir após a prototipagem? E por quê?

 

ASSISTA O VÍDEO NA ÍNTEGRA CLICANDO NA IMAGEM

 

 Autora: Cynthia Antonaccio – Fundadora e CEO da Equilibrium

 

O Futuro é agora. Crie, compartilhe, conecte-se. Somos a Planta.vc. 

Siga-nos:

Facebook: https://www.facebook.com/plantavc 

Instagram: https://www.instagram.com/planta.vc

Linkedin: https://www.linkedin.com/company/planta-inovações-colaborativas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *